sábado, 18 de abril de 2009

Madrugada de sexta-feira, 17 de abril de 2009

Nossos Heróis rumo ao Pindorama

Viagem turbulenta, motor cuspindo óleo no Oceano Atlântico. Os dois desbravaram os ceús até chegar ao Pindorama. Aterrisam no litoral com a fome de colonizadores de um Novo Mundo bem diante de seus olhos. Os nativos desnudos com corpos esculturais os recebem como celebridades de Hollywood. Os jornais da manhã seguinte anunciavam: Aviadores franceses das areias do Saara as de Copacabana!
Os dois viraram celebridades o que facilitaria a inserção de dois viajantes loucos que caíram quase que literalmente de pára-quedas na Terra Brasillis. Coluna social, festa de socialites, eventos beneficentes e até chave da cidade eles já possuíam.
Duas semanas depois eles já não eram mais nada além de dois turistas desconhecidos na cidade. O contato relâmpago com a elite carioca os garantiu, ao menos, trabalho nas estufas de plantas no Jardim Botânico, posições pleiteadas por Henri, que detivera grande intimidade com sementes e plantas em sua infância.
Meses depois a idade pesa ao corpo de Dumont dos Santos Exupery. Que em uma de suas longínquas conversas com as rosas de sua estufa, desperta para a enternidade.
Nesse momento a história de Henri Salinas Matisse começa a se aproximar da minha...

Teorema II

Se a vida é falha quando a morte lhe encara
E a morte lhe salva de uma vida escassa

Pergunto instigado, porém hesitante:
- Será a morte o início, o fim ou o meio?

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