Entrevista concedida pelo xilogravurista Rubem Grilo a Rabello Catavento e Henri Salinas Matisse
"Em arte você está constantemente se renovando. Muito do meu processo de acumulação de experiências vem de um processo integrado a própria obra que eu fui realizando nesse tempo, e os livros e as informações que vão sendo adquiridas, elas só tem na verdade sentido na medida em que elas acompanham quase que um paralelismo com seu processo de amadurecimento... Quando você tem apenas uma pessoa te influenciando a sua tendência é se transformar num ciclo daquela referência. O importante é aumentar o maior número possível de informação e pegar o maior número possível de artistas para que nesse conjunto você tire deles o melhor. Eu quero dizer o seguinte: quanto mais influência você tem mais possibilidade você tem de não se influenciar... Eu acho que em primeiro lugar você tem que ter uma certa prosidade com as coisas, deixar um pouco que as coisas te levem. Eu poderia dizer o seguinte: quando você não sabe a sua mão sabe, a mão às vezes vai por um caminho certo e através dela as coisas vão acontecendo. Não há uma idéia fora do homem, eu acho que a idéia de que as grandes coisas estão fora do nosso alcance pertubam mais do que ajudam, eu acho que as pequenas coisas são de repente as mais importantes."
GUARDA-ESTRELAS
as pinturas são demais mesmo
ResponderExcluirCaro Catavento, postei uma carta para ti. Vá buscá-la.
ResponderExcluirAbraços grandiloqüentes!
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