a semente do teu amor de filha
não se perde no desalento de uma dor
e o que escapa nesse pranto derradeiro
é a medida certa, a espera que te cerca
e se agora a morte soa, tal como erva daninha
não se espante que um dia te encantes
no reencontro de um pai e sua doce filha
*poema à uma filha dedicada, em luto dada a morte de seu pai
**escrito em 20 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
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Caro amigo, como bem sabes, não há o que comentar, quando tudo de coração e tão bem dito já foi inscrito. Mas se ouso ainda um pós-dito, digo-te que ponho por novas as tuas próprias palavras, e assim; remodelando-as, talvez diga o que tu pensastes também...
ResponderExcluirA semente do amor de filha
Quando a dor desalenta e se perde.
Derradeiro o escapar do pranto,
Quando certa cerca espera comedidamente.
Erva daninha,
Tal qual a sorte de minha morte soa
Antes que tu espantes, te encantes,
Pois o reencontro é o que antecede o pranto.
Assim, bem vês; faço minhas as tuas palavras, para um momento doloroso e único.